quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Energia do torcedor e educação



Se você não conhece Tiago Pereira, eu entendo. Afinal, nem todas as pessoas acompanham o noticiário de futebol.

Neste espaço sobre 5S vou contar minha experiência sobre esse esporte porque foram os cinco sensos que me mostraram o potencial da energia do torcedor.

Desde a Copa de 2010, venho aperfeiçoando orientação para converter energia emocional do torcedor em progresso na educação, do trabalho e de qualidade de vida. É simples. Basta se comprometer a fazer algo para melhorar sua vida em consideração ao gol do seu time.

Imagine corintianos realizando milhões e milhões de melhorias inspiradas pelo gol da vitória no Japão. Se não fizeram, é porque ainda não sabem que isso é possível.

Por enquanto, essa ideia está circulando apenas entre os torcedores do meu time, o Araxá Esporte. Graças a patrocínio da CBMM, foram distribuídos milhares de gibis do SuperGanso, supermascote do time, mostrando como usar a energia do torcedor.

De todas minhas realizações como torcedor, uma é inesquecível. Na emoção de um importante gol de Tiago Pereira, em 2012, decidi ler o livro “Cem Bilhões de Neurônios?”, um estudo detalhado de como funciona o sistema nervoso humano. Esse conhecimento está me deixando fascinado pela complexidade e beleza das redes de comunicação do meu corpo, pela dedicação e colaboração entre as células pela saúde, superando desafios em frações de segundos. Excelente referência para me espelhar e promover redes de comunicação e colaboração entre seres humanos para a saúde no planeta.

Campeão no ano passado, o Araxá Esporte agora vai atuar no principal campeonato mineiro. Será uma participação especial, pois, Tiago Pereira e seus companheiros vão promover diferença no campo e na vida dos torcedores.

Se você ou seus filhos não torcem pelo Araxá Esporte, vão em frente com seus times. Cada um com sua torcida e todos juntos pela qualidade de vida.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Aprendendo a se educar




A educação que se tem é como se é, é como se vive.
Ja ouvimos o lamento de alguém dizendo que não deu certo na vida porque não teve oportunidade de boa educação, nem dos pais e nem de frequentar uma  escola de qualidade.
É válido e significativo o aprendizado que se recebe dos livros ou de quem tem competência sobre o saber que ainda não construímos.
No entanto, educação não é um processo de recebimento: é de construção, do uso combinatório das informações que se recebe, descobrindo como ordená-las, limpando o que polui os pensamentos, clareando as ideias. Daí, desenvolve-se o próprio jeito de se educar. É assim que se forma o cidadão para boa parceria com o povo de que faz parte; profissional para produzir e se sustentar e, finalmente, pessoa para ser alguém que vale a pena ter como companhia, inclusive de si mesmo.
Este são os benefícios que temos com a educação. Naturalmente, para conquistá-los, é preciso cumprir os deveres com ela. Para isso, recomendo uma visita ao artigo 205, da Constituição do Brasil: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Sobre os benefícios, já falei. Quanto aos deveres, cada um de nós é citado três vezes como responsável pela educação: como (1) cidadãos (na democracia) e somo parte de (2) famílias e da (3) sociedade.
Portanto, tudo a favor da educação. Pela educação formal, descobrimos as possibilidades; na educação informal, praticamos essas possiblidades, promovendo nosso crescimento.
Para começar, basta levar na brincadeira, com uma criança. Um dia, educar-se passa a ser hábito divertido.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Escolhas



Há cerca de trinta anos, ouvi uma conversa inesquecível de dois velhinhos em uma fila de banco. Amigos de infância em uma cidadezinha, encontraram-se ali depois de muitos anos sem se ver. Haveriam de colocar em dia as notícias sobre os companheiros daquele tempo, das famílias de cada um deles. À medida que os nomes eram citados, as respostas foram curtas e definitivas: há muito nos deixou, não aguentou, também morreu. Por fim, constataram que estavam sozinhos, como os últimos de uma tribo extinta. Uma nuvem sombria de solidão os deixou arrasados.
Durante décadas, aquele momento ficou em minha memória como uma situação inevitável.
Recentemente, vi a história se repetir em minha própria família. Minha mãe, com 95 anos, recebeu a visita de um amigo de infância, de 90 anos de idade.
Quando se sentaram frente a frente, ele disse a ela que do lado dele, todos daquela época haviam morrido. “Só eu estou vivo!” “Oh! Eu também!” E deram gargalhadas!
Aos 59 anos, tenho aprendido muito com eles. Inclusive sobre as escolhas que se faz ao longo da vida e a escolha de como entender o que é inevitável, como a morte. Algumas pessoas decidem ser solidárias com os mortos procurando estar ao lado deles, morrendo também, apagando a lembrança de o que viveram.
De minha mãe e seu amigo tenho ouvido simples e maravilhosas histórias do que viveram seus avós, cerca de cem anos atrás. Graças a suas lembranças, pessoas que morreram bem antes de eu ter nascido estão vivas em meu pensamento. E posso lhes agradecer pelo que fizeram, inclusive por terem resguardado durante seu tempo o código genético ancestral que hoje utilizo para viver e passei para minhas filhas. Por minha vez, posso contar às novas gerações o que foi vivido, para que façam seus planos para o futuro. Quem sabe, no próximo século, contem como resolveram problemas ambientais e de respeito humano.
Há fascinantes histórias a ser vividas.

Aposta no sonho



A tira em quadrinhos acima é inspirada em fatos reais.
Certo dia, um amigo me pediu para conferir um bilhete de loteria na internet. Aproveitei o momento para verificar quantos eram os apostadores: cinquenta milhões. Comentei que a change de ganhar é muito pequena. Ele respondeu que, “às vezes, Deus ajuda”.
Se o caminho de meu amigo era realizar sonhos pelo prêmio lotérico, fiz umas contas para ver quanto ele deveria ajudar a Deus para ser por Ele ajudado.
Estatisticamente, para chegar a ter 50% de chance, ele teria de jogar pelo menos 25 milhões de vezes. Se jogasse mil bilhetes por dia, precisaria de 68 anos para chegar a esse número. Na última hora, Deus pode concluir que não merece ganhar quem passou a vida só jogando na loteria e não  estudou, nem trabalhou.
Pode ser exagerado imaginar alguém ficar o dia todo jogando. Mas isso acontece no Brasil. Não é escandaloso porque é distribuído entre milhões de pessoas. Cada apostador  gasta algum tempo para ir à lotérica, esperar na fila. No conjunto, o país perde muito tempo.
Se você reconhece que poderia ser diferente, mas não quer abrir mão da esperança de ser premiado e emoção da expectativa, pode, pelo menos, aproveitar o tempo da fila e ler uma boa apostila.
Quando isso virar hábito, vai aprender muito nas esperas, turbinando suas competências para produzir mais em menos tempo, aumentando seu salário e realizando sonhos.
No mais, poderá ficar com a consciência tranquila com sua fé, pois estará realizando seus sonhos sem comprometer o sonhos de outros. É bom lembrar que na loteria é assim: os sonhos de alguns só são realizados mediante a frustração de milhões de outros.