sexta-feira, 6 de julho de 2012

Ameaças e reação



Há um discurso de consenso em todo o mundo: o desenvolvimento de um país depende do nível de educação de seu povo.
Mesmo assim, continuamos com educação de baixa qualidade. Isso porque há uma grande distância entre o discurso e a prática. E não há acordo entre as partes envolvidas.
Recentemente, o Plano Nacional de Educação elevou a porcentagem do PIB do Brasil que deve ser investida em educação. Imediatamente, o ministro da Fazenda retrucou, afirmando que esta exigência “vai quebrar o Estado brasileiro”.

O que nós podemos fazer?

Esta coluna é lida por pessoas comuns, que estudam e trabalham para realizar seus sonhos e atender a missão das instituições de que fazem parte (escolas ou empresas). Individualmente, não temos poder para mudar as decisões governamentais.
Porém, podemos evitar ser vítimas de baixo investimento na educação ou da falta de assistência de governo falido. O debate pode ser usado para cada um de nós acordar para o assunto e fazer o que nos compete: cuidar da própria educação e, com isso, estruturar a própria qualidade de vida. A verba para educação ajuda, é importante, pois facilita o acesso à informação e orientações. De outra parte, a educação só se efetiva quando o educando cumpre o que lhe compete. E o educando somos nós.
Enquanto se debatem sobre as ameaças, vamos melhorando nosso jeito de agir, aperfeiçondo nossas habilidades com boa avaliação da prática, criando conhecimento, assumindo a responsabilidade com a educação de nós mesmos.
Se a verba para a educação vier, estaremos preparados para usá-la bem. Se isso quebrar o Estado brasileiro, o povo educado saberá como recuperá-lo em bases mais evoluídas, com uso adequado de recursos.

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